AGESPISA: GESTÃO E SUAS MAZELAS II

Foi realizado no dia 20 de outubro mais um Ato presencial, em frente ao prédio sede da AGESPISA, onde a direção do sindicato fez mais uma manifestação de protesto contra os desmandos administrativos da atual diretoria da empresa, que na nossa avaliação continua tratando com descaso a empresa que tem a missão de prestar um relevante serviço de saneamento básico para à população do Piauí, bem como, vem dando continuidade as práticas de perseguições aos direitos dos(as) trabalhadores(as) do quadro efetivo da companhia, como também a falta de boas condições de trabalho.

A atual gestão da empresa tem feito de tudo para acabar com o Acordo Coletivo de Trabalho – ACT dos(as) empregados(as), vem atrasando os salários mensais, férias e outras verbas salariais, além de descumprir decisões judiciais a favor dos(as) trabalhadores(as).

Um dos maiores absurdos já registrado foi a empresa ter apresentado numa audiência de conciliação, de forma virtual, no 22º TRT no dia 26 de julho de 2021 uma proposta de composição para o pagamento do retroativo da ação da cláusula “Multa por Descumprimento” do ACT 2014/2016, a qual foi ajuizada por este sindicato, que ao constatar haver cerca de 60 pessoas fora da relação apresentada pela empresa, solicitou da diretoria da AGESPISA a inclusão destas pessoas ou no mínimo resguardasse o direito destes poderem reclamar posteriormente dentro do processo, sendo que a preposta da empresa, advogada Mary Barros, manifestou-se pela retirada da proposta por considerar que o sindicato não aceitou renunciar o direito individual dos(as) trabalhadores(as) que ficaram fora da lista incompleta. Por aí tiramos a conclusão do baixo nível da postura da diretoria da empresa.

Em nossas viagens a vários municípios temos constatado um verdadeiro caus nas instalações da empresa, com péssimas condições de trabalho oferecidas aos trabalhadores(as) e aos consumidores pela atual gestão da AGESPISA, como é o caso dos escritórios, das ETA´s, que estão abandonados. Além da falta de investimentos na estrutura do sistema, e ainda a falta de material de expediente, para ligações e religações, retirada de vazamentos, etc. Existe caso em que o empregado para poder trabalhar é quem compra materiais de expediente e manutenção, inclusive cadeira para sentar no local de trabalho.

Diante de tudo isso, a atual diretoria, ao invés de falar mal e perseguir os(as) trabalhadores(as), deveria trabalhar e cuidar das necessidades da empresa, pois para o instituto de Água poder se habilitar às concessões dos serviços em 2022, conforme o novo marco regulatório, Lei 14.026/2020 é necessário que a estrutura do sistema de saneamento básico no Estado atenda as novas exigências impostas. Informamos que, enquanto direção desta Entidade Sindical temos feito denúncias ao Ministério Público do Trabalho – MPT, à Justiça do Trabalho e até os órgãos de governo do Estado.

Vimos afirmar o nosso compromisso para com o serviço público de qualidade, como também a defesa incessante dos direitos e de melhores condições de trabalho dos(as) trabalhadores(as) agespisianos(as).

JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES NA LUTA!

TRABALHADOR UNIDO, JAMAIS SERÁ VENCIDO!

Até o próximo ato!

 

Copyright © 2016. * Desenvolvido por Agência Prime7