Chesfianos aprovam indicativo de paralisação por 72 horas

Com o propósito claro de manter a política de desmonte da maior empresa
de energia elétrica da América Latina, a direção da Eletrobras insiste na retirada
de três cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho, de modo a facilitar a privatização da
empresa. Isso foi mantido pela empresa durante a 3ª rodada de negociação, que ocorreu no dia 9
passado.

O Sindicato dos Urbanitários esteve reunido na manhã desta quinta-feira (16) em Assembleia Geral para deliberar sobre os próximos passos das negociações. A categoria aprovou pro unanimidade o encaminhamento do CNE, que é indicativo de paralisação para os dias 3, 4 e 5 de junho, caso não haja avanços consideráveis na próxima reunião de negociação, marcada para o dia 22/05.

As trabalhadoras e trabalhadores do sistema Eletrobras não podem abrir mão das
cláusulas 6ª (Inovações tecnológicas), 7ª (Quadro de Pessoal) e 8ª (Normas e Regulamentos de
Recursos Humanos). É o futuro da categoria e a segurança energética do País que estão em jogo.
Retirando do ACT essas cláusulas, a direção da Eletrobras pretende reduzir ainda mais
o quadro de funcionários, com demissões em massa, uma vez que o Programa de Demissão
Consensual (PDC) da empresa tem sido um fracasso.

O momento é de unidade da categoria, que foi consciente ao apresentar uma pauta
enxuta, sabendo das dificuldades econômicas em que se encontra o País. No entanto, diante da
falta de bom senso da direção da empresa, não nos resta outra alternativa se não reagirmos com
grande mobilização contra essa proposta vergonhosa de reajuste de 1% no salário, sem
retroatividade.

A única forma de vencermos esses ataques contra os nossos direitos é reagir com coragem e determinação. Fizemos isso no governo Temer e temos as mesmas condições de sairmos vitoriosos agora. Não vamos desviar um centímetro do caminho da vitória. Com unidade e luta vamos reprovar novamente essa proposta.

(Com informações do CNE)

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