No último dia 10 de abril o Sindicato dos Urbanitários solicitou, através de ofício, agendamento de reunião com a diretoria da Emgerpi/Cohab para tratar sobre o Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2020, que trata apenas das cláusulas econômicas. A empresa agendou a reunião para o dia 16 de abril, às 11h. Estiveram presentes representando o sindicato o presidente Paulo Sampaio e os diretores Francisco Marques, Francisco Ferreira, Pedro Pereira e Flor de Maria, representando a empresa estavam o presidente Décio Solano acompanhado de todo corpo jurídico e o setor de gestão de pessoas.
Logo no início da reunião o presidente Paulo Sampaio propôs que houvesse as devidas apresentações dos participantes, sendo dispensadas pelo presidente Décio, que foi logo solicitando que o sindicato entrasse direto no teor da reunião. Paulo Sampaio informou que estavam ali para tratar sobre o Aditivo ao ACT 2018/2020, como solicitado através de ofício, porém o presidente da empresa demonstrou-se totalmente inflexível, informando que não haveria negociação possível se não por vias judiciais, falando ainda da intenção de cortar cinco cláusulas existentes no Acordo (XII – Substituição Gratificada; XV – Auxílio Doença; XVI – Auxílio Educação/Reabilitação; XVII – Indenização por morte ou invalidez permanente; XVIII- Despesas hospitalares/Acidente de Trabalho). O sindicato alegou não ser possível a retirada de nenhuma cláusula, baseado no próprio Acordo, que impede a retirada de direitos dos trabalhadores.
O Sindicato saiu da reunião já com o intuito de solicitar no Núcleo de Conciliação do Tribunal Regional do Trabalho uma reunião para provocar a negociação entre o Sindicato, Emgerpi e TRT.
Esta entidade convocou a categoria para uma assembleia informativa, realizada dia 22 de abril, onde foram repassadas todas as informações aos trabalhadores, que aprovaram o encaminhamento de fazer as negociações através do TRT e de realizar uma grande Assembleia Geral Extraordinária na sede geral da Emgerpi, para demonstrar a insatisfação dos trabalhadores com tamanho descaso e falta de respeito com os trabalhadores e com as negociações do nosso ACT.
