EQUATORIAL: Acordo Coletivo de Trabalho 2021/2023 sem avanços

As negociações entre os representantes do SINTEPI e da Equatorial Piauí tiveram início em 30 de junho 2021, com o objetivo do fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2021/2023. A comissão de negociação do sindicato, durante as tratativas do Acordo, constatou a clara intenção da empresa em continuar retirando direitos dos(as) trabalhadores(as). É importante ressaltar a expressiva redução dos direitos no ACT 2019/2021 e mais recentemente no Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2021, no qual foi fechado com perdas para categoria, tais como: a não incidência do reajuste de 2,46% sobre a PLR 2020, a qual foi paga em 2021; a manutenção de até dois salários base para pagamento da PLR 2021, além do não retroativo de alguns benefícios.
A ganância insaciável do grupo Equatorial tem sido uma constante desde a privatização, em outubro de 2018, com a demissão de cerca de 80% dos empregados do quadro efetivo e não para por aí. Após três meses da data base e sete rodadas de negociações, na última rodada do dia 27 de julho, os representantes da empresa apresentaram mais uma vez uma contraproposta bastante tímida, a qual propõe retirar mais direitos dos trabalhadores, com reajuste de 100% do INPC sem retroativo para os salários; Piso Salarial; Ajuda de Custo; Seguro de Vida; Auxílio Creche com retroativo e Auxílio Alimentação sem reajuste, e ainda informou que irá apresentar o novo modelo da PLR 2022.
Diante desta postura da empresa, nossa entidade sindical tem colocado em mesa de negociação que enquanto a Equatorial não apresentar uma contraproposta digna para o Acordo Coletivo de Trabalho justo aos trabalhadores, nós não iremos convocar assembleia para analisar a proposição rebaixada como a que tem sido apresentada. E veja bem, a Equatorial tem acumulado os maiores lucros de sua história nos últimos dois anos.
Informamos ainda, que a nova rodada de negociação ocorrerá nesta terça-feira, 03/08/2021, e esperamos que a empesa venha disposta a negociar em termos minimamente razoáveis. Portanto, vimos alertar a categoria para que não fiquem ouvindo gestores da empresa, pois quem luta pelos direitos dos empregados(as) é o sindicato. Fique atento!

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