Vimos informar que o Sindicato dos Urbanitários participou como convidado da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, através do Deputado Estadual Lima, de uma Audiência Pública, realizada no dia 05/08, para acompanhar a prestação de serviço em saneamento básico em Teresina, nos últimos dois anos operacionalizado pela Águas de Teresina. O objetivo da Audiência foi de abrir um debate com a população e sociedade civil organizada, ou seja, Associação de Moradores, Sindicatos, parlamentares, OAB, entre outros, sobre os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário de Teresina, além da evolução dos investimentos que deverão ser feitos pela empresa privada.
Depois que a empresa apresentou o balanço da prestação de serviços, o sindicato fez algumas considerações, principalmente em relação à qualidade do sistema de água e esgoto em todos os bairros do município de Teresina, pontuando que a mídia precisa está mais próxima registrando as reclamações da sociedade, assim como fazia quando era a Agespisa.
Foi apresentada uma Pesquisa de Satisfação voluntária que a Empresa Águas de Teresina avaliou positivamente, porém o presidente do Sindicato, Francisco Marques, questionou a citada pesquisa, uma vez que ela pode ter sido direcionada pela própria empresa apenas em bairros onde ele havia feito alguns investimentos, o que não representa a realidade da maioria dos bairros, comprometendo a credibilidade da referida pesquisa.
A entidade sindical, através do seu presidente, destacou a difícil situação pela qual passa a Companhia de Águas e Esgoto do Piauí, uma vez que deixou de operar o mais importante sistema do Estado, que é Teresina, trazendo um desequilíbrio econômico/financeiro, com perda de receita de cerca de 55%, prejudicando os investimento necessários para atender os demais municípios do Estado e a Zona Rural da capital, que inclusive vêm sofrendo ameaças constantes de municipalização/privatização. O presidente lamentou também o fato de uma importante audiência como esta, não terem comparecido grande parte dos presidentes de associações de moradores dos bairros, Ministério Público e demais interessados na questão.
