Conselho Deliberativo do SINTEPI aprova, por unanimidade, prestação de contas da entidade

Esta sexta-feira (28) foi marcada pela reunião do Conselho Deliberativo do Sindicato dos Urbanitários do Piauí. O evento aconteceu durante todo o dia, das 8h às 18h, no auditório da entidade, com a presença de diretores e delegados da sede e regionais.

Após ser servido café da manhã e ter sido feita abertura pelo secretário geral da entidade, João Jerônimo Filho, o presidente, Francisco Marques, fez um breve resumo da conjuntura do país e da atual situação dos trabalhadores brasileiros, que estão vivendo um momento de perseguição pelo Governo de Bolsonaro, com a retirada de direitos históricos e com reformas trabalhistas e da previdência, além do enfraquecimento sindical, diminuindo a receita dos sindicatos, prejudicando assim a união e lutas da classe. Após análise de conjuntura, os participantes tiveram a oportunidade de expor e debater sobre a situação das empresas representadas pelo sindicato: Equatorial Piauí, Agespisa, SAAE de Campo Maior, Emgerpi\COHAB e Chesf. Os diretores e delegados apontaram as dificuldades pelas quais passam cada uma das empresas e o diretor de Comunicação, Herbert Marinho, ressaltou a importância de todas estarem inteirados e cientes da situação de todas as categorias, para assim os trabalhadores se unirem e fortalecerem ainda mais a luta.

Ao que tange a Equatorial, foram destacados os seguintes pontos: demissões em massa, mudanças no corpo jurídico da empresa, ações jurídicas e PLR. Na Agespisa, os participantes destacaram a falta de diálogo da atual diretoria com os trabalhadores, as constantes ameaças de privatizações em vários municípios piauienses, falta de investimentos, falta de estrutura e a má gestão da empresa, tanto pela diretoria, como também pelo governo do Estado. O SAAE foi apontado como a melhor empresa representada pela entidade, dando destaque ao Plano de Cargos e Salários. Na Emgerpi\COHAB os trabalhores estão tendo seu Acordo de Trabalho respeitado pela empresa, porém estão em dissídio coletivo para fechamento do ACT. A CHESF passa por um momento delicado, tendo em vista a retirada da cláusula que trata de demissões em massa, ameaçando assim uma parcela dos trabalhadores; foi destacada também a aprovação da pauta de reivindicação, além da campanha contra a privatização.

Ao final da reunião foram tirados os seguintes encaminhamentos:

  • Campanha Salarial das Empresas;
  • Campanha contra privatizações das empresas públicas;
  • Campanha de Filiação de novos trabalhos por ramo de atividade;
  • Filiação de trabalhadores aposentados;
  • Ações jurídicas de reintegração de trabalhadores demitidos;
  • Ações da luta sindical contra o Governo Bolsonaro.

Logo após definidos e aprovados os encaminhamentos, a direção da empresa apresentou a prestação de contas da entidade, que foi apreciada, discutida e aprovada por unanimidade.

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