Deputados e Governo do Estado devem propor uma PEC para reenquadrar empregados da Cepisa nos quadros do Estado

Deputados e Governo do Estado devem propor uma PEC para reenquadrar empregados da Cepisa nos quadros do Estado

Com muitos discursos, dados técnicos sobre a abusividade de mais um aumento nas contas de energia no Piauí, as pressões e assédio moral que trabalhadores concursados e trabalhadores com mais de 30 anos de prestação de serviços vêm sofrendo, além de demissões (a lista de demissão desde que foi privatizada já passa de 40), o alvo da audiência pública desta quinta-feira (06), no Plenarinho da Assembleia Legislativa foi predominantemente mais uma tarifa nas contas de energia elétrica autorizada pela Aneel e a situação de centenas de empregados concursados da Cepisa, que vêm sofrendo com a pressão e o medo constantes de terem todos os seus direitos usurpados e o temor de uma demissão sem justa causa.

Em uma reunião recente com o governador Wellington Dias, os gestores da Cepisa/Equatorial disseram que pretendem lançar um plano de desligamento voluntário na companhia. Entre as propostas dos deputados Flora Izabel e Francisco Lima, ambos do PT, é criar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para passar por aprovação no sentido de remanejar empregados da Cepisa em órgãos do Estado.

Para o Sindicato dos Urbanitários que solicitou essa audiência pública, uma das propostas lançadas pelo Sindicato na audiência é que a Equatorial crie um Plano de Desligamento Incentivado (PDI), com negociações feitas com o Sindicato. O representante do governador Wellington Dias, Décio Solano, discursou no Plenarinho da Alepi e disse que a intenção do governador é que seja estudada uma forma de realocar empregados concursados da Cepisa nos quadros do Estado, evitando-se assim demissões em massa.

Varias pessoas discursaram durante a audiência e todos querem que a Aneel e Equatorial precisam se explicar sobre esse aumento abusivo e sem explicação, pois o piauiense não suporta mais pagar a conta e esse aumento fere até a promessa do grupo que assegurou uma redução da tarifa de 8,5% e não cumpriu, ao contrário acerta o bolso do consumidor com um aumento totalmente fora dos padrões inflacionais.

O presidente do Sintepi, Paulo Sampaio, afirmou que tanto um programa bem elaborado de desligamento voluntário, que valorize os anos de carreira e serviços, principalmente para quem tem mais anos de serviço, quanto um remanejamento de empregados em órgãos do Estado, são bem-vindos, pois evitaria demissões em massa e mais ações na Justiça, pois são trabalhadores concursados e assegurados por leis trabalhistas.

Fonte SINTEPI

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