A VERDADE SOBRE O PAI – AGESPISA

A direção da AGESPISA, juntamente com os representantes do Governo do Estado, mais uma vez, em uma atitude arbitrária e desrespeitosa, continua disseminando terror entre os empregados e empregadas da empresa. No final do dia 28 de fevereiro, a gestão divulgou uma nota conturbada denominada “Resolução nº 23”, na qual altera para pior a resolução até então vigente, que garantia a bonificação de 13 remunerações, plano de saúde nos termos da cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho e os direitos rescisórios. Além disso, a empresa acusa o sindicato de ter solicitado tais absurdos, demonstrando total desrespeito tanto com a verdade quanto com a entidade sindical.
Em primeiro lugar, queremos esclarecer que esta entidade sindical nunca negociou um Programa de Desligamento com a AGESPISA nem com nenhuma outra empresa que represente os trabalhadores e trabalhadoras. Em segundo lugar, o que o sindicato tem procurado fazer é levar sugestões tanto ao Governo do Estado quanto à direção da empresa, com base no sentimento dos empregados e empregadas desta companhia. Ademais, tivemos uma reunião com o presidente da empresa, José Santana, e uma advogada prestadora de serviço no Núcleo de Coordenação e Conciliação do 22º TRT, no dia 13 de fevereiro, na qual o sindicato sugeriu os seguintes pontos:
- Aumento da bonificação indenizatória para, no mínimo, 20 remunerações;
- Cumprimento do Plano de Incentivo Complementar – PIC 2009;
- Prorrogação dos incentivos até o final de março de 2025;
- Melhoria na redação do Plano de Saúde;
- Pagamento das pendências referentes a diárias de viagens, horas extras, adicional noturno e reajustes salariais de 2023 e 2024.
Ao final dessa audiência, a empresa se comprometeu a dar uma resposta nos dias 24 ou 25 de fevereiro de 2025, o que não ocorreu, demonstrando total desrespeito ao sindicato e ao Tribunal Regional do Trabalho. Em vez disso, a empresa se manifestou de forma confusa e equivocada no início de um feriado de cinco dias, divulgando informações contraditórias e alegando atender a um pleito do sindicato, o que não é verdade.
Diante disso, avaliamos que a empresa cometeu um erro grave ao piorar as condições do Programa de Desligamento Incentivado – PAI, quando até a própria legislação determina que um instrumento em vigor só pode ser alterado para melhor. Essa mudança é ainda mais inaceitável considerando que cerca de 550 pessoas já estavam inscritas, muitas delas sob pressão e ameaça de demissão. Além disso, tomamos conhecimento de que a empresa está cerceando o direito dos empregados e empregadas de desistirem dentro do prazo previsto na Resolução nº 3, de 16 de janeiro de 2025, o que consideramos outro absurdo.
O sindicato tomará todas as providências cabíveis para garantir os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da AGESPISA, incluindo a luta pela reintegração daqueles que aderirem ao programa sob pressão psicológica.
VIVA A VERDADE!
E vamos à luta!