SINTEPI segue na luta contra as demissões na Equatorial Energia

            Em atenção à solicitação do Sindicato dos Urbanitários, o representante da Equatorial Energia se reuniu com a Diretoria do Sintepi, nesta quinta-feira (18), no Hotel Uchoa, para tratar especificamente sobre o grande volume de demissões sem justa causa que vêm ocorrendo na empresa.

Ao iniciar a reunião, o presidente do SINTEPI, Francisco Marques, ressaltou que o Sindicato, que defende os direitos dos trabalhadores(as) e entende que o emprego é o direito primordial, tem a prerrogativa de discutir esta questão com a empresa, embora ela se reserve a justificar que tal prática faz parte da política de gestão e reestruturação organizacional. Em seguida questionamos que a empresa desde a privatização já demitiu cerca de 800 trabalhadores(as), que a empresa foi beneficiada com recursos através do processo de privatização e que, portanto, ela não teve nenhum prejuízo, ao contrário, teve volumosos ganhos. Foi pontuado também a forma como a Equatorial vem se comportando em relação ao estado Piauí, o que não se verifica em relação aos estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, que foram adquiridas pela Oliveira Energia e Energisa, bem como o estado de Alagoas que  pertence ao mesmo grupo Equatorial Energia, pois nestes estados não estão ocorrendo demissões em massa. Por que esta discriminação com o Piauí?

O Sindicato também registrou que o Piauí está perdendo mão de obra qualificada de seus cidadãos que estão sendo demitidos e a empresa está contratando profissionais de outros estados. O Sindicato solicitou que a empresa tenha um pouco mais de paciência e dê um freio nas demissões, já que os altos salários de trabalhadores já não fazem mais parte do quadro da empresa e que estes trabalhadores são contratações recentes oriundas do concurso público.

A empresa alega que esta prática faz parte de uma adequação ao modelo de gestão definido pelo Conselho Diretor da Empresa e que algumas atividades, tais como leiturista, eletricista e telefonista não fazem parte do seu quadro próprio de pessoal. Que as demissões infelizmente irão continuar e que a empresa está obedecendo à legislação trabalhista vigente. A empresa informou que pretende realizar as mudanças dessas atividades por serviços terceirizados até o final do ano. O SINTEPI continuará lutando para evitar tais demissões.

Também tratamos de outros temas relevantes como os cinco anos de FGTS relativo a rubrica ‘Auxílio Alimentação’,  negociados em 2010 com caixa Econômica Federal em 180 meses (15 anos); o período sem cobertura da FACEPI (10 anos), a mudança da Carga Horária de 6h para 8h, entre outras questões pontuais. A empresa disse que na próxima reunião bimestral, conforme ACT, trará uma resposta sobre os novos pontos levantados.

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