Associação denuncia papel triplo do Banco GENIAL no processo de capitalização da Eletrobras
Uma grave denúncia da Associação de Empregados da Eletrobras (AEEL) mostra potencial ato lesivo ao erário e ao mercado do Banco Genial no processo de capitalização da Eletrobras. Ao mesmo tempo, o Banco é Acionista Preferencialista da holding, integrante do consórcio contratado pelo BNDES e acionista + avaliador “independente”. Ou seja, exercendo papeis com acesso a informações privilegiadas, o que caracteriza ato lesivo ao mercado de capitais do Brasil. A associação, como acionista minoritária da Eletrobras, pediu os que a situação denunciada seja investigadas na CVM, sendo analisados todas as comunicações do Genial com seus clientes sobre a Eletrobras e as movimentações de papéis da corretora do Genial na B3, desde o início dos trabalhos do consórcio do BNDES (o banco já recebeu centenas de relatórios de todas as diretorias da empresa). Segundo a AEEL é fundamental que o TCU, que tem a atribuição constitucional de avaliar operações desta natureza, investigue esta situação pitoresca. “Entendemos que o mais sensato seria a impugnação deste consórcio vencedor e reinício do processo licitatório, o que seria uma posição prudente, diligente, ética e responsável das partes envolvidas com a venda de um ativo público. Não deixaremos que um ente conflitado faça “barba, cabelo e bigode” com os ativos da maior empresa de energia elétrica da América Latina”, finaliza o documento da AEEL, enviado ao TCU.
FONTE: FRUNE