DIRETORIA DO SINDICATO SE REUNE COM A DIRETORIA DO SAAE EM CAMPO MAIOR

A direção do Sindicato dos Urbanitários, representada pelos companheiros Francisco Marques, Francisco Ferreira, Milton Pereira e Herbertt Marinho, estiveram reunidos com o presidente do SAAE – Campo Maior, o senhor Wellington e o senhor Weverton. Na reunião estava presente, além dos diretores da entidade, a funcionária do SAAE, Dra. Kelly Queiroz.

A reunião ocorreu de forma presencial, após 02 anos de enfrentamento ao combate ao Covid19. A diretoria do sindicato, através de seu Presidente Francisco Marques, ressaltou a importância do bom diálogo que a entidade e a empresa sempre mantiveram para tratar dos assuntos pertinentes aos trabalhadores.

A reunião transcorreu numa clima de boa receptividade por parte dos gestores do SAAE, onde os mesmos enfatizaram por diversas vezes que estarão sempre abertos ao diálogo e que querem ter o sindicato como um aliado na solução das dificuldades, sempre tendo primeiro a oportunidade a resolver pela via administrativa, como já tem sido uma prática da empresa.

A diretoria do sindicato na oportunidade apresentou a demanda da categoria com relação ao não reajuste salarial acumulado nos últimos 03 acordos coletivos (2019/2020, 2020/2021 e 2021/2022) que já acumulam perda salarial de quase 25%. A Diretoria ressaltou que reconhece que a situação econômica financeira da empresa provocada pela pandemia e pela situação em que o país se encontra, mas que o papel da entidade sindical é buscar a melhoria e evitar perdas para os trabalhadores.

A diretoria do SAAE ressaltou que historicamente a empresa vinha fechando bons acordos coletivos, inclusive com ganhos reais, mas que por conta dos Decretos Federais, Estaduais e Municipais durante o período de combate da pandemia, impediram que a empresa efetuasse cortes de água para a população, provocando um prejuízo de 2 milhões de reais. Informou ainda que, devido a ingerências administrativas de gestões anteriores, que deixaram uma despesa de energia elétrica que foi parcelada com a Equatorial Energia e hoje tem um custo de 300 mil reais por mês. O presidente disse ainda, que reconhece o que é devido aos trabalhadores, contudo precisa-se avaliar a questão legal do reajuste, por não estar previsto na lei municipal que aprovou o plano de carreira e remuneração da categoria na câmara municipal de Campo Maior.

Disto isto, o presidente do SAAE pediu um tempo para equacionar essas dividas e que a empresa irá trabalhar para melhorar a arrecadação e que no segundo semestre terá mais condições para negociar. Foi acertado portanto, a data de 04 de Julho para uma nova rodada de negociação.

 

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